A imprensa europeia acendeu o sinal de alerta com os oito mortos anunciados, agora 14 e subindo, na operação policial paulista.
No inglês The Guardian, "Pelo menos oito mortos após suposto ataque de vingança da polícia de São Paulo" (imagem abaixo). Foram mobilizados "cerca de 600 policiais em resposta à morte" de outro policial, "em um aparente ato de retaliação". O governador Tarcísio de Freitas se disse "extremamente satisfeito com as ações policiais".
O alemão Frankfurter Allgemeine Zeitung, com título semelhante, anotou que Tarcísio, "considerado um apoiador moderado do ex-presidente Jair Bolsonaro", afirmou que "nenhum ataque aos nossos policiais ficará impune".
O espanhol El País, também com enunciado semelhante, salientou que "o governador, principal candidato a suceder Bolsonaro, comemora o trabalho da polícia apesar dos indícios de que foi vingança calculada".
Latino-americanos como Ámbito Financiero, de Buenos Aires, foram pela mesma linha, se concentrando nas declarações do governador, por exemplo, de que "não houve uso excessivo de força".
Tarcísio vem fazendo analistas "virarem a cabeça", da agência Reuters à AS/COA, como eventual "herdeiro de Bolsonaro". Ele seria "mais equilibrado do que Bolsonaro", um "sucessor mais moderado", pelo menos até os 14 ou mais mortos.
FORA DE HORA
Bloomberg e Reuters noticiam que a produção indutrial subiu um pouco no Brasil "antes do corte na taxa de juros", esperado para esta semana —e no mercado, na realidade, para meses atrás.
Ficou em 0,1%, "superando as estimativas dos analistas, apesar do peso dos custos de dois dígitos para empréstimos", no Banco Central. "O pequeno aumento surpreendeu, mas é improvável que impeça o BC de iniciar um ciclo de flexibilização nesta semana."
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