Nelson de Sá

Correspondente da Folha na Ásia

Salvar artigos

Recurso exclusivo para assinantes

assine ou faça login

Nelson de Sá
Descrição de chapéu toda mídia

Com navios sob ataque no mar Vermelho, EUA 'ganham tempo'

Cobertura vê escalada fora da Faixa de Gaza; 'não está claro o que os americanos' querem, diz alemão Handelsblatt

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Há dez dias, no enunciado da Bloomberg, os EUA avisaram considerar "todas as respostas" a quatro ataques a navios feitos pelos rebeldes houthis, do Iêmen. Há seis dias, "EUA não descartam ação militar contra os houthis, diz autoridade" (abaixo, com foto do USS Carney sob ataque de mísseis e drones dos houthis).

Reprodução/Bloomberg

Agora, após ataque a um petroleiro, a Associated Press despachou que "os EUA não chegaram a dizer que seus navios foram alvo, mas que os drones dos houthis se dirigiam a seus navios e foram abatidos em legítima defesa. Até agora, Washington recusou-se a responder".

O New York Times acrescentou que dias antes "Jake Sullivan, assessor de Segurança Nacional de Biden, disse que os EUA estão em discussões com aliados para criar uma força-tarefa naval" contra os houthis.

No Washington Post, "EUA procuram parceiros para o mar Vermelho". No texto: "Mas não está claro se os EUA serão capazes de dissuadir os houthis, cujos ataques sublinham a indignação em todo o Oriente Médio. A campanha matou 18 mil em Gaza, causando uma onda de ataques retaliatórios aos interesses dos EUA na região".

O Handelsblatt confirma que os "EUA querem conquistar Alemanha para missão no mar Vermelho", mas "não está claro o que esperam obter dos alemães" e "ainda não há posicionamento" de Berlim. "Os preços do petróleo subiram na manhã de terça", diante do "sinal de que a guerra está se expandindo".

O Al-Monitor, de Washington, pergunta no título: "Por que os EUA estão relutantes em contra-atacar os houthis?". A Casa Branca "não parece ter pressa" e enfrenta "dilema conforme busca controlar as consequências da guerra". O russo Rybar, voltado à cobertura de guerras, avalia que "muito provavelmente os EUA vão fingir estar ativos, ganhando tempo".

Por fim, o site da organização Atlantic Council, também de Washington, propôs que, "na falta de uma resposta militar dos EUA, é hora de redesignar os houthis" como terroristas, uma das "ações imediatas que o governo Biden pode tomar agora".

Reprodução/People

TAYLOR SWIFT E O POVO DE GAZA

Por sites de celebridades como People (acima), "Taylor Swift e suas BFFs" Selena Gomez e Anya Taylor-Joy estiveram juntas no show beneficente de stand-up do ator muçulmano Ramy Youssef. "100% da bilheteria vai para ajuda humanitária ao povo de Gaza."

No enunciado do Jerusalem Post, "Taylor Swift comparece a noite de comédia para instituição de caridade em Gaza" que é "acusada de ser altamente política e tendenciosa".

LINK PRESENTE: Gostou deste texto? Assinante pode liberar cinco acessos gratuitos de qualquer link por dia. Basta clicar no F azul abaixo.

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Tópicos relacionados

Leia tudo sobre o tema e siga:

Comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.