O governador do Piauí e liderança informal dos gestores do Nordeste, Wellington Dias (PT) disse nesta quarta (8) que os governadores apoiam a proposta de socorro aos estados que tramita na Câmara.
O texto ataca em duas frentes. Na primeira, prevê a recomposição de perdas do ICMS entre abril e junho.
Na segunda, autoriza que os estados tomem empréstimos até o limite de 8% da receita corrente líquida.
Segundo Dias, no Piauí, por exemplo, a expectativa é que o aumento de gastos com saúde somado às perdas de arrecadação cheguem a R$ 1,5 bilhão. Deste total, R$ 800 milhões seriam garantidos com a recomposição de receita pelo governo federal e o restante por meio de empréstimos.
Os governadores desistiram de tentar emplacar uma fórmula que assegurasse toda a receita perdida de outras fontes, como royalties, IPVA, para tentar um acordo com o governo, mas ainda assim a informação é a de que a Economia resiste a compensar perdas de arrecadação.
Dias afirma que, se não fizer o socorro, o governo federal deixará os estados sem recursos para investir contra o coronavírus.
"O que está acontecendo no Amazonas deve servir de alerta para todos. É real a possibilidade de problema grave", afirmou o governador.
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