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Operação da PF divide secretários de Saúde e gera silêncio e discórdia em grupo de WhatsApp

Parte dos secretários sugeriu pedir auditorias de tribunais de contas e divulgação de notas

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Racha A operação da Polícia Federal que atingiu Alberto Beltrame no Pará dividiu o grupo do Conass, conselho presidido por ele e composto por todos os secretários estaduais de Saúde. De um lado estão aqueles que veem uso político da PF para intimidar críticos do presidente Jair Bolsonaro. Eles propuseram que todos entregassem seus cargos ou que todos solicitassem auditorias dos tribunais de contas. Foram voto vencido. Nem para divulgar nota houve consenso. Recuaram neste sábado (13).

Brasília - Secretário de Saúde do Pará e presidente do Conass, Alberto Beltrame (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil) - Folhapress

Modo avião O debate tem acontecido no WhatsApp. Beltrame está no grupo, mas decidiu não se posicionar para não advogar em causa própria. Os secretários que não aceitaram colocar os cargos à disposição e viam até a nota com cautela têm optado por falar pouco. Alguns deles nem atendem mais seus telefones.

Mais fracos Entre os mais enraivecidos com a ação da PF há a avaliação de que o presidente conseguiu o efeito esperado: atingiu a coesão do Conass e minou sua força.

De frente Nas últimas semanas, o grupo teve papel importante na pressão para que o Ministério da Saúde recuasse da decisão de restringir a divulgação de dados do Covid-19.

Segura A operação da PF no Pará chegou a ser marcada e cancelada. Envolvidos no pedido dizem que o motivo foi o suposto envolvimento de Erick Vidigal, que era assessor da Procuradoria-Geral da República. Ele foi alvo de busca e apreensão.

Tabelinha O primeiro pedido de medidas foi ao Superior Tribunal de Justiça no dia 22 de maio, mesma data que o investigado anunciou que se desligaria de suas funções. Se tivesse permanecido, a PGR poderia entrar nos endereços de buscas. No mesmo momento, ele também renunciou ao cargo na Comissão de Ética Pública da Presidência.


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