Painel

Editado por Guilherme Seto (interino), espaço traz notícias e bastidores da política. Com Catarina Scortecci e Danielle Brant

Salvar artigos

Recurso exclusivo para assinantes

assine ou faça login

Painel

Fator que impulsiona Bolsonaro, auxílio foi criado para sufocá-lo quando se falava em impeachment

Benefício foi elevado a R$ 600 por obra da Câmara dos Deputados; lembrança não passou em branco entre aliados do presidente e políticos

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Não passou despercebido na Câmara, muito menos na Economia, que um dos principais fatores que ajudaram a elevar a popularidade de Jair Bolsonaro tenha sido criado justamente com o intuito de sufocá-lo. Nesta sexta (14), políticos e membros do governo lembravam que o auxílio de R$ 600 foi obra de deputados, estimulada por Rodrigo Maia (DEM-RJ), em momento de fragilidade do presidente quando se abria possibilidade de processo de impeachment. O ganho caiu no colo de Bolsonaro.

“É comum, todo o esforço e o trabalho que o Parlamento faz geram louros para o Executivo. Isso também vale para estados e municípios. E não tem problema nenhum nisso”, diz o presidente do MDB, deputado Baleia Rossi (SP).

Apesar dos ganhos produzidos pelo auxílio, nem parlamentares nem auxiliares de Paulo Guedes (Economia) creem que o benefício será mantido em R$ 600. A ideia é que a ajuda seja reduzida para algo entre R$ 250 e R$ 300 até se ligar ao novo programa social do governo, o Renda Brasil.

No Ministério da Economia, a expectativa é a de que o ganho de popularidade eleve a pressão por mais gastos. A discussão que será colocada, porém, é que a despesa que turbinou Bolsonaro é o dinheiro repassado diretamente para as pessoas, não o aplicado em obras.

Apesar das críticas de governistas e do próprio presidente a Guedes, parlamentares dizem que o ministro tem a seu favor, para permanecer no governo, mais do que o apoio do setor privado. Ele já demonstrou ter convergência com o discurso ideológico de Bolsonaro.

Para setores da oposição, o Datafolha indica que Bolsonaro cresceu por falta de uma alternativa. A esquerda se dividiu ainda mais durante a pandemia, como ilustra a corrida eleitoral em São Paulo, e não foi capaz de fazer frente ao governo.

Tiroteio

Todas as partes precisam ser ouvidas. O Projeto de Lei 3968 é de 1997. Por que agora seria urgente? Não faz sentido

De Gilberto Gil, cantor e ex-ministro da Cultura, sobre decisão da Câmara de debater em regime de urgência mudanças nos direitos autorais

LINK PRESENTE: Gostou desta coluna? Assinante pode liberar cinco acessos gratuitos de qualquer link por dia. Basta clicar no F azul abaixo.

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Tópicos relacionados

Leia tudo sobre o tema e siga:

Comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.