O número de investigações abertas com base na Lei de Segurança Nacional quase dobrou em 2020 em relação a 2019. No segundo ano do mandato de Bolsonaro, foram 51 inquéritos instaurados, batendo novo recorde, agora dos últimos seis anos (2015).
Criada na ditadura militar, a polêmica legislação já foi invocada no passado para perseguir políticos e incriminar ocupações de sem-terra. Hoje tem sido usada contra críticos do presidente e militantes bolsonaristas que fizeram atos pedindo fechamento do Congresso e do STF.
Em 2019, o número já tinha sido o maior dos últimos anos, 26 investigações abertas, como mostrou o Painel. Nos anos anteriores foram 19 (2018), 5 (2017), 7 (2016) e 13 (2015).
Um dos 51 inquéritos de 2020 é o do advogado Marcelo Feller, como mostrou a coluna da Mônica Bergamo, por causa de uma declaração na CNN contra o presidente Jair Bolsonaro.
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