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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

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Policiais federais protestam e dizem que só tomaram porrada do governo Bolsonaro

No dia do policial federal, entidades cobram promessas não cumpridas em atos em Brasília e nos estados

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No dia do policial federal, as associações de delegados, peritos e agentes da PF realizam atos em vários estados para cobrar o governo de Jair Bolsonaro.

Em frente à sede da PF em Brasília, os representantes das entidades colocaram faixas para cobrar promessas não cumpridas pelo presidente e afirmam que o governo federal desvaloriza os policiais.

"Esse governo prometeu nos valorizar e nesse período só tomamos porrada. Salários congelados, perdemos benefícios previdenciários, perdemos com a PEC Emergencial. Cadê a valorização prometida?", disse ao Painel Edvandir Paiva, presidente da Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal.

Segundo Paiva, os policiais estão cada dia mais indignados com o tratamento do governo.

Ato das entidades representativas de policiais federais em frente ao prédio da PF em Brasília
Ato das entidades representativas de policiais federais em frente ao prédio da PF em Brasília - Reprodução

O presidente da Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais, Marcos Camargo, também cita as perdas com a reforma da previdência e com a PEC Emergencial para dizer que o ato tem como objetivo apontar para a falta de reconhecimento do governo Bolsonaro.

"Estamos numa fase em que buscamos a valorização que foi prometida, (o presidente ) se elegeu com base no discurso de valorização da PF e o cenário é o contrário, é um cenário de retrocesso para a polícia", afirma Camargo.

O apoio dos policiais na eleição de Bolsonaro também foi é abordado por Luis Antônio Boudens, da Federação Nacional dos Policiais Federais, para cobrar uma "atenção imediata" do governo às pautas da classe.

"É notório que esse governo foi eleito com a bandeira da segurança pública, o próprio filho do presidente é policial federal (o deputado Eduardo Bolsonaro é escrivão da PF). Mas por que os militares ficaram de fora das reformas e os policiais foram deixados de lado na hora de terem os direitos preservados?", questionou Boudens.

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