Ex-presidentes nacionais do PSDB articulam para o início de março uma reunião ampliada do diretório nacional do partido, com o objetivo de pressionar pelo fim da pré-candidatura a presidente do governador de São Paulo, João Doria.
O objetivo é convidar também a bancada federal do partido no Congresso, além de deputados estaduais, governadores e prefeitos, para cobrar de Doria que apresente um plano viável para que sua campanha finalmente decole. A aposta é que o tucano não terá como convencer o partido disso.
A maioria dos ex-presidentes do PSDB, como José Aníbal, Aécio Neves, Pimenta da Veiga, Tasso Jeiressati e Teotônio Vilela Filho, se opõem, ou ao menos têm fortes restrições, a uma candidatura de Doria.
A ideia é deixar claro ao governador que o partido corre o risco de se tornar irrelevante se ele seguir pontuando abaixo de 5% nas pesquisas, como ocorre atualmente. Há projeções de que a bancada eleita na Câmara pode encolher para cerca de 20 deputados apenas.
Os dissidentes querem trocar Doria pelo governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, antes que ele migre para o PSD para disputar a Presidência.
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