O PL, do presidente Jair Bolsonaro, promete linha dura com candidatos a deputado em São Paulo que não defenderem o nome do ex-ministro da Infraestrutura Tarcísio de Freitas (Republicanos) para o governo do estado.
Uma das medidas em análise é vetar o repasse do fundo eleitoral da legenda para os dissidentes em suas campanhas para deputado.
"O PL está fechado com o Tarcísio. Não tem como o fundo do partido financiar qualquer posição diferente dessa", diz o vice-presidente nacional da legenda, deputado federal Capitão Augusto (PL-SP).
Ele lembra que, em 2018, apoiou a eleição de Bolsonaro, embora o PL, naquele momento, tivesse dado apoio à candidatura de Geraldo Alckmin, então no PSDB e atualmente indicado para vice na chapa de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). "Na época, eu não usei recursos do partido", diz Augusto.
Na próxima segunda-feira (11), a Executiva Nacional do PL vai se reunir para tratar da questão dos dissidentes.
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