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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

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Rodrigo usa brecha da lei e omite mansão em declaração de bens

Governador declarou cotas de empresa que tem propriedade da casa; advogado diz que ele agiu dentro da legislação

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O governador Rodrigo Garcia (PSDB-SP) aproveitou uma brecha da lei eleitoral e não colocou em sua declaração de bens à Justiça Eleitoral uma mansão localizada no condomínio de alto luxo Fazenda Boa Vista, em Porto Feliz, no interior do estado (116 km da capital).

Garcia declarou patrimônio de quase R$ 5,2 milhões, incluindo R$ 2 milhões em cotas da empresa Centroeste. A casa de alto padrão está em nome da companhia agropecuária que pertence a ele.

Algumas estimativas de mercado são de que a casa tem valor bem mais alto do que o correspondente às cotas.

Fernando Neisser, advogado da campanha de Garcia, afirma que a legislação eleitoral determina que os candidatos apresentem a declaração de seus bens, que não se confundem com bens de propriedade de empresas das quais sejam cotistas.

Caso ele declarasse um imóvel pertencente a uma empresa da qual é sócio, diz Neisser, Garcia poderia incorrer em crime eleitoral.

"Ele estaria fazendo uma declaração falsa se dissesse que a casa é dele, pessoa física, quando a casa pertence a um CNPJ, empresa", afirma o advogado.

Rodrigo Garcia (PSDB), governador de SP, durante evento na capital
Rodrigo Garcia (PSDB), governador de SP, durante evento na capital - Mathilde Missioneiro-20.nov.2019/Folhapress

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