A Abrabar (Associação Brasileira de Bares e Casas Noturnas) e a CNTur (Confederação Nacional de Turismo) vão apelar às secretarias de segurança estaduais e aos TREs (Tribunais Regionais Eleitorais) para reverter a lei seca no dia da votação em 10 estados.
O Brasil já adotou a restrição de venda de bebidas alcoólicas como regra, mas hoje quem decide é a Justiça Eleitoral e as secretarias de segurança de cada estado.
Atualmente, Acre, Amapá, Amazonas, Ceará, Roraima, Rio Grande do Norte, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Pará e Tocantins mantêm a proibição. No primeiro turno, o Paraná reviu o posicionamento a pedido das entidades e liberou a venda de bebidas das 8h às 18h.
Fábio Aguayo, presidente da Abrabar e diretor da CNTur, diz que a proibição prejudica o almoço dos restaurantes, bares e churrascarias, incluindo aqueles dentro de hotéis. "A nossa categoria foi a que mais sofreu durante a pandemia, os estabelecimentos ficaram longos períodos fechados e trabalhando com horários e espaços reduzidos devido aos decretos restritivos", lamenta Aguayo.
Para ele, a medida só fomenta a clandestinidade, já que a fiscalização não é capaz de pegar todos os estabelecimentos. Ele ressalta que já existem leis para coibir e penalizar quem abusa de bebidas alcoólicas.
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