Jair Bolsonaro (PL) disse neste domingo (23) aos seus aliados mais próximos que acredita que o ex-deputado Roberto Jefferson (PTB) esteja "louco e em surto".
A avaliação do presidente foi feita assim que ele soube que Jefferson, também seu aliado, havia atirado e jogado granadas em policiais federais.
O presidente do PTB foi preso no domingo depois de horas de resistência. Como mostrou a Folha, foram mais de 20 disparos.
Dois servidores da Polícia Federal que participavam da ação ficaram feridos pelos estilhaços da granada e foram levados ao hospital, sendo liberados em seguida.
Segundo as pessoas próximas de Bolsonaro, ele não mostrou grande incômodo com o ocorrido. Hospedado em São Paulo, foi para o seu quarto descansar enquanto Jefferson ainda negociava com a Polícia Federal. Ele ficou longe do celular por horas, com o objetivo de repousar para a sabatina na Record.
Ao sair do quarto, reuniu seu núcleo de campanha para decidir o que fazer. Segundo relatos, todos concordaram na reprovação a Jefferson em vídeo. O tom da peça, chamando o aliado de "bandido", foi definido pelo próprio Bolsonaro.
O presidente do PTB foi preso em flagrante neste domingo (23) e indiciado sob suspeita de quatro tentativas de homicídio contra policiais, com granadas e tiros.
Duas armas foram apreendidas, entre elas um fuzil que foi usado por ele contra policiais que cumpriam ordem de Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal).
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.