O Palácio do Planalto vai submeter à avaliação 133 peças de tapeçaria que incluem obras de Emiliano Di Cavalcanti, Concessa Colaço, Francisco Brennand e Kennedy Bahia.
De acordo com o edital publicado pela Secretaria Geral da Presidência, oito são peças de parede e de artistas renomados e os outros 125 são tapetes, em sua maioria persas, em uso no Planalto e anexos, além do Palácio da Alvorada e da residência oficial da Granja do Torto.
A ideia, de acordo com o documento é descobrir o quanto vale esse material, tarefa para a qual, "é imprescindível o conhecimento de informações históricas, técnicas e monetárias" de cada um. O objetivo final é regularizar o sistema de patrimônio da Presidência.
"Por se tratar de uma parcela importante do acervo histórico e artístico da Presidência da República, que contribui para a ambientação de áreas comuns, salas e gabinetes dos palácios presidenciais, ao lado de móveis assinados por renomados designers nacionais e internacionais e obras de arte representativas da história da arte brasileira, a preservação dos itens de tapeçaria faz-se essencial", conta da justificativa.
Para realizar o serviço, em um prazo de até 120 dias, o Planalto deve desembolsar R$ 72,9 mil.
"A preservação destes bens possibilitará a sua manutenção nos espaços internos dos referidos palácios e, por conseguinte, na difusão dos bens históricos e artísticos da Presidência da República", acrescenta.
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.