Ao contrário de Geraldo Alckmin (PSB) na última quinta-feira (24), o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não viu o jogo do Brasil do cinema do CCBB, sede da transição, nesta segunda-feira (28).
A avaliação é de que o aparato de segurança e os cuidados necessários para repetir a estrutura seriam trabalhosos demais e não valeriam a pena. Para chegar dos gabinetes da transição até o cinema é necessária uma caminhada na área externa do CCBB. Além disso, para permitir novamente a entrada de políticos e jornalistas, seria necessária uma triagem e uma varredura no espaço.
O presidente eleito optou por acompanhar com auxiliares na sede da transição, mas em um gabinete mais reservado.
A equipe de transição dispensou os trabalhos do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), controlado pelo general Augusto Heleno, e quem tem feito a segurança de Lula tem sido a PF (Polícia Federal).
Na estreia do Brasil na Copa do Mundo, no Qatar, Alckmin acompanhou na sala de cinema do CCBB (Centro Cultural Banco do Brasil) acompanhado de políticos, assessores e jornalistas. Houve distribuição de pipoca e refrigerantes.
Alckmin entrou no auditório nos primeiros minutos da partida. Ele se sentou entre a presidente nacional do PT e coordenadora política do governo de transição, Gleisi Hoffmann, e Márcio Elias Rosa, ex-secretário de Justiça e Defesa da Cidadania de São Paulo.
Já Lula acompanhou a partida com a mulher, a socióloga Rosângela Silva, a Janja, em São Paulo.
O presidente eleito chegou a Brasília neste domingo (27) à noite, um dia antes do previsto inicialmente. Ele veio acompanhado do ex-prefeito Fernando Haddad (PT), em meio a pressões para anunciar o ministro da Fazenda.
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