O gabinete de transição não informa os custos da organização do Festival do Futuro, programação idealizada pela primeira-dama Rosângela Silva, a Janja, para comemorar a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Até o momento, as únicas informações divulgadas são de que o evento conta com o "apoio financeiro dos partidos que fizeram parte da coligação Brasil da Esperança e entidades da sociedade civil" e que os artistas que irão se apresentar abriram mão do cachê.
Procurada, a assessoria não informou o custo total da montagem de dois palcos e da praça de alimentação na Esplanada dos Ministérios, nem a contribuição de cada um dos partidos da coligação.
"Estão contribuindo com o evento: pessoas físicas, jurídicas e entidades de trabalhadores. Diversas entidades patronais, de trabalhadores e várias centrais sindicais. Seja doando recursos ou pagando despesas diretas da festa. Os recursos ainda estão sendo arrecadados e quem quiser pode colaborar", respondeu a assessoria de imprensa do festival.
Até o momento, foram confirmadas 62 apresentações artísticas, entre elas, a da futura ministra da Cultura, Margareth Menezes.
Janja divulgou nas redes sociais imagens da estrutura que está sendo montada na Esplanada dos Ministérios com os palcos, batizados em homenagem às cantoras Elza Soares e Gal Costa, mortas neste ano.
O PT criou uma vaquinha virtual para ajudar a pagar os custos, que havia arrecadado R$ 170 mil até esta quinta (29).
Mas o partido diz que não ficou responsável pela estrutura dos shows. "Estamos cuidando do acampamento da militância e filiados no parque da cidade e das caravanas que vêm de todo o país", diz a tesoureira do PT, Gleide Andrade.
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