Ao indicar Márcio França para o novo Ministério dos Portos e Aeroportos, o presidente eleito Lula (PT) repetiu expediente que adotou há 15 anos para acomodar o PSB.
Em 2007, uma secretaria para a área portuária foi criada de improviso para compensar os socialistas, que haviam perdido a Integração Nacional para o MDB.
Na época, o próprio França trabalhou pela nova pasta e quase foi indicado para chefiá-la, mas a cadeira acabou ficando com o ex-ministro Pedro Britto.
O arranjo acabou gerando uma nova crise, no entanto: o PL, que comandava a área de Transportes, reclamou por perder o controle sobre os portos.
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