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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

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Presidente da CPI do 8 de janeiro é criticado por falta de previsibilidade nos trabalhos

Governistas dizem que ausência de um calendário de oitivas atrapalha preparação dos parlamentares

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Brasília

A atuação do presidente da CPI do 8 de janeiro, deputado Arthur Maia (União-BA), tem sido criticada por deputados e senadores da base do governo, em especial no que diz respeito à organização dos trabalhos da comissão parlamentar mista de inquérito.

Presidente da CPI do 8 de janeiro, Arthur Maia (União-BA), durante reunião da comissão
Presidente da CPI do 8 de janeiro, Arthur Maia (União-BA), durante reunião da comissão - Evaristo Sá/AFP

Os parlamentares se queixam de não há um calendário previamente determinado com as oitivas, o que daria previsibilidade aos trabalhos e melhoraria a preparação dos parlamentares.

Outro ponto que tem incomodado integrantes da base governista é o que veem como complacência do presidente com bolsonaristas. Na terça-feira (11), por exemplo, Maia foi visto almoçando com o deputado Abilio Brunini (PL-MT) pouco depois de o parlamentar ter sido acusado de fazer uma fala transfóbica contra a deputada Erika Hilton (PSOL-SP).

No mesmo dia houve votação de requerimentos da oposição, entre eles um do deputado Delegado Ramagem (PL-RJ), que pede informações ao Ministério dos Direitos Humanos sobre crianças, adolescentes, idosos e pessoas com deficiência detidos no ataque às sedes dos Três Poderes.

Outro pedido, esse do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), quer que a PGR (Procuradoria-Geral da República) entregue a íntegra de uma petição que apura o trabalho da Polícia Federal na prisão do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A partir do documento o filho 03 de Bolsonaro quer esclarecer "se realmente havia alguma justificativa plausível para a prisão preventiva" de Mauro Cid.

No meio dos requerimentos havia um para convocar o fotógrafo da Reuters Adriano Machado. No entanto, Maia retirou o pedido, que não fazia parte do acordo feito entre governo e oposição. Conforme a narrativa bolsonarista, havia jornalistas no Palácio do Planalto antes do começo dos atos de vandalismo.

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