Em sua primeira agenda depois de tomar posse, o ministro do Turismo, Celso Sabino (União Brasil), se reuniu com o secretário Extraordinário da Reforma Tributária do Ministério da Fazenda, Bernard Appy, para discutir o impacto da matéria sobre o setor.
A agenda, que já estava marcada há algumas semanas, foi pedida pelo presidente da Embratur, Marcelo Freixo, que vinha defendendo que a PEC (proposta de emenda à Constituição) que muda o sistema tributário contemplasse agências de viagens e atividades que ficaram de fora do texto.
Appy sugeriu a criação de um grupo de trabalho formado por integrantes dos ministérios da Fazenda e do Turismo, da Embratur e empresários para calcular os impactos no setor. A partir disso, seria elaborada uma proposta para ser levada ao ministro Fernando Haddad (Fazenda).
Empresários do setor dizem que a reforma vai aumentar a carga tributária do segmento e encarecerá o turismo brasileiro, tornando-o menos competitivo internacionalmente —estimativas de associações do setor apontam elevação de até 430%.
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