O Ministério das Mulheres fechou parceria de R$ 300 mil com o laboratório NetLab, vinculado à escola de comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro, para pesquisar a monetização do discurso misógino em redes sociais e analisar como comunidades online organizam ataques contra mulheres.
Na última segunda (11), o perfil da primeira-dama, Rosângela da Silva, foi invadido por hackers, que fizeram publicações misóginas contra Janja.
A iniciativa vai analisar a produção de conteúdo audiovisual com discurso de ódio contra mulheres que gera receita em plataformas digitais e a ocorrência de golpes e fraudes direcionados ao público feminino.
Um dos focos serão as chamadas manosferas, redes de comunidades usadas para orquestrar ataques contra mulheres. No caso das fraudes, a ideia é avaliar o uso da publicidade digital na venda de produtos falsos ou adulterados, golpes financeiros e vazamento de dados pessoais.
Os primeiros resultados da iniciativa, que tratarão da exploração de conteúdos audiovisuais e da monetização em plataformas de vídeo na internet, serão entregues em março de 2024. Eles integrarão um relatório especial que será lançado no Dia Internacional da Mulher, em parceria com a sociedade civil. Já as conclusões sobre golpes e fraudes serão apresentadas em junho.
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