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Mãe do 'toc, toc, toc', Joice diz que governo Lula age como Bolsonaro ao usar meme

Ex-deputada afirma que ação foi desnecessária e desrespeitosa com o aparato de Estado

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São Paulo

A ex-deputada federal Joice Hasselmann reprovou o uso feito pelos canais oficiais do governo Lula (PT) de meme para ironizar o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), que foi alvo de operação da Polícia Federal nesta segunda-feira (29).

O meme "toc, toc, toc" surgiu após Joice, em junho de 2022, ainda como parlamentar, simular batidas na porta do ex-ministro da Educação de Jair Bolsonaro (PL), Milton Ribeiro, que havia sido preso naquela data.

Publicação do perfil oficial do governo do Brasil ironiza operação da PF contra Carlos Bolsonaro
Publicação do perfil oficial do governo do Brasil ironiza operação da PF contra Carlos Bolsonaro - Reprodução/@governodobrasil no Instagram

Nesta segunda, o perfil do governo federal no Instagram publicou uma imagem de uma mão batendo em uma porta e a mensagem "toc, toc, toc". O texto que acompanha a imagem recomenda que a população abra a porta para agentes comunitários de saúde.

Joice afirma que considerou a ação da comunicação de Lula desnecessária e desrespeitosa com o aparato do Estado.

"Acho que passaram do ponto sem precisar. Governo deveria se manter neutro. Se alguém quiser opinar, que opine, mas não pelo governo. Se Lula quiser, que faça o toc-toc mas não numa conta do governo", afirma a ex-parlamentar.

"Não é adequado, acho que nesse caso, realmente, o governo pisou na bola, porque não se usa o aparato do Estado para fazer esse tipo de coisa. Bolsonaro usou muito, e uma das coisas que sempre critique foi isso. O atual governo deveria fazer diferente. E agora, nesse momento pelo menos, fez igual", conclui Joice.

Nesta segunda-feira (29), a Polícia Federal cumpriu mandados de busca e apreensão para avançar na investigação sobre a atuação da chamada "Abin Paralela" no governo Bolsonaro.

Na nova ação, a PF mira pessoas que foram destinatárias das informações produzidas de forma ilegal pela agência de inteligência do governo federal.

Relatórios produzidos pela agência sob Bolsonaro e o uso do software espião First Mile estão no centro da investigação da PF.

Os investigadores afirmam que oficiais da Abin e policiais federais lotados na agência produziam monitoraram os passos de adversários políticos de Bolsonaro e produziram relatórios de informações "por meio de ações clandestinas" sem "qualquer controle judicial ou do Ministério Público".

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