O deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) corre risco de enfrentar o mesmo problema que atingiu a candidatura de Tarcísio de Freitas (Republicanos) ao governo de São Paulo em 2022: confusão numérica na urna eletrônica.
Boulos terá o apoio do presidente Lula e do PT, em uma estratégia que busca aumentar suas chances na disputa. Nas urnas, o PT tem um número forte e consolidado há décadas: 13. O PSOL, partido ao qual Boulos é filiado, tem o número 50 na urna.
Aliados começam a vislumbrar a possibilidade de que aconteça um cenário parecido com o registrado em 2022.
Na ocasião, Tarcísio, ex-ministro de Jair Bolsonaro (PL), havia se filiado ao Republicanos para disputar o governo de São Paulo. No entanto, a forte associação com o ex-presidente levou mais de 521 mil eleitores a apertaram 22 nas urnas, número do PL, em vez de 10, do Republicanos. Esses votos foram anulados.
A campanha do psolista deve tratar do assunto quando a disputa eleitoral começar oficialmente. Secretário de comunicação do PT, o deputado federal Jilmar Tatto (SP) afirma que um dos lemas da campanha será "vota primeiro no 13 e depois no 50", em referência à instrução de como votar na urna. A ordem de votação é primeiro em vereador e depois em prefeito.
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