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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

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Descrição de chapéu São Paulo

Assembleia de SP deve ter CPI sobre moradores de rua

Oposição quer aproveitar para tratar de políticas do prefeito Ricardo Nunes na capital

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A Assembleia Legislativa de São Paulo deverá instalar no segundo semestre uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar as condições de moradores de rua no estado.

Embora seja direcionada de forma geral a todo o território paulista, deverá ter como um dos focos principais a situação na capital, coincidindo com o início da campanha eleitoral.

A iniciativa partiu do deputado Vitão do Cachorrão (Republicanos), cuja base eleitoral é Sorocaba, e que deverá presidir a comissão, com a relatoria ainda indefinida.

A imagem mostra uma pessoa em situação de rua sentada em uma calçada, coberta por um cobertor. Ao fundo, há várias tendas e outras pessoas em situação semelhante. A área parece ser uma parte urbana com postes e um muro grafitado.
Pessoas em situação de rua na região central da cidade de São Paulo - Karime Xavier-13.mar.2024/Folhapress

Parlamentares de oposição, sobretudo os de PT e PSOL, querem aproveitar a investigação para se debruçar sobre políticas para moradores de rua efetivadas pelo prefeito Ricardo Nunes (MDB), que busca a reeleição.

A deputada Paula da Bancada Feminista (PSOL), que será membro do colegiado, diz que terá três focos principais na investigação: o crescimento do número de moradores de rua, que chega a 50 mil segundo alguns levantamentos, a precarização dos albergues para acolhimento e o sucateamento da estrutura de atendimento em razão da terceirização dos assistentes sociais.

"Tivemos também outros problemas, como o fechamento de diversas unidades da rede Bom Prato", afirma.

A situação dos moradores de rua deve ser um dos principais temas da campanha paulistana.

Apesar de ter sido criada no final do semestre passado, a CPI só vai efetivamente funcionar se os partidos indicarem seus membros e as sessões tiverem quorum, mesmo em meio ao esperado esvaziamento da Casa em razão das eleições.

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