O presidente da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) desde 2019, Pedro Tegon Moro pediu demissão nesta quinta-feira (18).

Ele deve assumir cargo na diretoria na TIC Trens, empresa que assinou contrato em maio com o governo de São Paulo para operar o Trem Intercidades, que ligará a capital a Campinas. O projeto é orçado em R$ 14,2 bilhões, com obras começando em 2026. A fase de testes está prevista para o final de 2031, e a operação comercial a partir do ano seguinte.

O consórcio TIC Trens é formado pela Comporte, holding brasileira ligada à família Constantino, fundadora da Gol, em parceria com a CRRC, estatal chinesa que é a maior fabricante de suprimentos ferroviários do mundo.

Em nota, a CPTM afirma que Moro deixará sua função na quinta-feira (25) e que Ana Caroline Borges, diretora administrativa e financeira, assumirá o posto interinamente.

A contratação de Moro pela concessionária é parte de um processo de busca de profissionais ligados ao setor no mercado.

Segundo a CPTM, não há necessidade de que um executivo passe por quarentena antes de trabalhar em uma empresa do setor privado.