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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

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Partido de Marçal não paga aluguel em SP e pode ser despejado

Presidente do PRTB também é alvo de ação de despejo de mansão em Goiânia

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São Paulo

O PRTB, partido que tem Pablo Marçal como candidato à Prefeitura de São Paulo, não paga aluguel há três meses das sala comerciais em que funciona o seu diretório estadual, localizadas em prédio no bairro de Indianópolis, na zona sul da capital.

Nesta quarta-feira (4), a empresa que é proprietária do espaço protocolou ação em que pede o despejo da legenda. Procurado pelo Painel, o partido não se manifestou.

Segundo a peça, o partido deixou de pagar aluguel e IPTU em julho, agosto e setembro. Com isso, a dívida atual é estimada em R$ 163 mil, incluindo multa de R$ 60 mil, correspondente a três vezes o valor do aluguel. O PRTB foi notificado extrajudicialmente em 22 de agosto, mas não deu resposta.

Leonardo Avalanche, presidente do PRTB, posa para foto com Pablo Marçal, candidato à Prefeitura de São Paulo
Leonardo Avalanche, presidente do PRTB, posa para foto com Pablo Marçal, candidato à Prefeitura de São Paulo - @leonardoavalanche/Redes Sociais

O responsável pelo contrato no PRTB é Leonardo Alves de Araújo, mais conhecido como Leonardo Avalanche, presidente do partido e principal fiador da candidatura de Marçal.

"Não estão conseguindo nem administrar as contas do partido, como vão administrar a cidade?", pergunta Giovanni Gentili, advogado dos proprietários.

Como revelou a coluna, Avalanche recebeu ordem de despejo da mansão que aluga em Goiânia com sua esposa. Os proprietários cobram R$ 334 mil na Justiça: R$ 175 mil referentes a alugueis atrasados, R$ 6,5 mil de reembolso de IPTUs pagos por eles e R$ 153 mil a título de multa por ocupação irregular do imóvel (correspondentes a R$ 1.000 por dia).

Eles também relatam mensagem ameaçadora de Avalanche via WhatsApp: "se você ficar aí perturbando minha mulher, acho melhor você chamar mais gente que você vai ver meu batalhão aí", enviada em fevereiro, após tentativa frustrada de realização de vistoria.

A Folha mostrou no início de agosto um áudio no qual Avalanche disse manter vínculo com integrantes do PCC, maior facção criminosa do país.

Após ter dito nas últimas semanas que se sentia constrangido pelas acusações contra integrantes do seu partido de elo com criminosos e que, se pudesse, afastaria Avalanche do PRTB, Marçal reatou publicamente com o dirigente nesta quarta-feira (4), afirmou que tem lealdade a ele e negou que esteja mantendo distância.

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