Algumas das principais áreas comerciais em São Paulo, como Itaim Bibi e Faria Lima, praticamente não têm mais espaços vagos em escritórios de alto padrão.
O natural seria que, em uma retomada da economia, locatários e investidores considerassem opções mais afastadas, mas segundo empresas do setor imobiliário, é possível que optem pela reforma de espaços menos luxuosos.
São poucos os lançamentos previstos para os próximos cinco anos, segundo Giancarlo Nicastro, diretor-executivo da plataforma de informações Siila. “Se a economia melhorar e as empresas correrem com tudo atrás de aluguel, não vai ter oferta”, afirma.
“O que é possível executar relativamente rápido, em boa localização e com risco menor? Comprar um prédio antigo, fazer retrofit e entregar entre 1 e 2 anos. Comprar um terreno e construir demora de 4 a 6 anos, é um ciclo muito longo com maior risco”, diz Nicastro.
O movimento de reformar prédios mais antigos já aconteceu antes em regiões como a da avenida Paulista, de acordo com Eduardo Cardinali, da corretora Newmark Grubb. Ele afirma, porém, que bairros próximos a estações de metrô podem se beneficiar, como Chácara Santo Antônio.
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