A gigante de cosméticos Sephora fechará todas as suas lojas, centros de distribuição e escritórios nos Estados Unidos na quarta (5) para dar treinamentos sobre diversidade a funcionários.
O anúncio foi feito em 23 de maio, semanas depois que a cantora americana SZA acusou a loja de discriminação racial pelo Twitter. A marca diz que já havia programação para o workshop antes do episódio.
A artista relatou que um membro da Sephora em Calabasas, na Califórnia, ligou para um segurança porque desconfiava que ela estava roubando na loja.
"Tivemos uma longa conversa. Tenha um dia abençoado, Sandy", escreveu em sua conta na rede social, referindo-se à colaboradora.
Dois dias depois, a empresa respondeu dizendo que ela era parte da família Sephora e que a marca está "comprometida em garantir que todos os membros da comunidade sintam-se bem-vindos e incluídos em nossas lojas".
Em um vídeo institucional, a marca francesa afirma que "nunca deixará de construir uma comunidade que espera diversidade e honra a expressão individual".
A decisão não refletirá na operação do Brasil, segundo a empresa. Em nota, a Sephora Brasil destaca que "a educação já faz parte da rotina de seus funcionários, incluindo treinamentos que envolvem diversos temas", incluindo diversidade do público consumidor.
"Os treinamentos realizados neste mês nos EUA referem-se ao lançamento do novo posicionamento da rede francesa no país, cujo slogan é We Belong to Something Beautiful [nós pertencemos a algo bonito, na tradução livre]", acrescenta.
"Embora seja verdade que a experiência da SZA ocorreu antes do lançamento da campanha "We Belong to Something Beautiful", a campanha não foi o resultado deste tuíte. No entanto, reforça porque o pertencimento é agora mais importante do que nunca", diz a Sephora, referindo-se a temas como identidade de gênero, raça e etnia e idade.
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