A empresária Cristiana Arcangeli, dona da marca Beauty'in e apresentadora do reality show de empreendedorismo Shark Tank, se diz confiante no governo de Jair Bolsonaro, mas está reticente em relação à possibilidade de nomeação de Eduardo Bolsonaro como embaixador em Washington.
"Acredito no Brasil e nesse novo governo, apesar das coisas engraçadas que a gente vê que acontecem, a intenção de reforma é o que fica para mim", disse Arcangeli.
O encaminhamento da reforma da Previdência vai ajudar na retomada de investimentos? A mensagem que a Câmara passou com tamanha aprovação é que as pessoas já se conscientizaram de que vamos precisar fazer uma transformação no Brasil, se quisermos que o país cresça.
Hoje os empresários do grupo Brasil 200 apresentam um projeto próprio de reforma tributária. Como avalia? É uma uma ideia de simplificação, de imposto único. Se tivermos a possibilidade de transformar toda essa cadeia de impostos em um imposto único, imagine que facilidade seria, quanto as pessoas iriam entender melhor a estrutura. As pequenas e médias empresas, as startups, sofrem muito. O único caminho para o Brasil é o empreendedorismo, para que a gente tenha mais emprego, para que cresça o investimento internacional.
Como estão os seus negócios nesse cenário? Tem plano de expansão? Sempre tenho plano de expansão. Sou otimista. Acredito no Brasil e nesse novo governo, apesar das coisas engraçadas que a gente vê que acontecem, a intenção de reforma é o que fica para mim. Acho que precisávamos passar por essa faxina e essa nova maneira de pensar para a gente ter um país mais sólido para investir. Hoje eu tenho a Beauty'in e tenho outras empresas em que eu invisto, na Phenix, que é a investidora que eu tenho. Estou animada.
E a possível nomeação de Eduardo Bolsonaro para embaixador em Washington? Vê pragmatismo nisso?
Sinceramente, eu não sei. Acho um posto muito importante. Os EUA são um país muito importante para nós como parceiro de negócios. Eu tenho grandes dúvidas. Vamos esperar para ver.
E o programa, como está? Animado. Gravamos em maio, normalmente. Tudo é de verdade. As pessoas perguntam se o dinheiro é nosso, se a Sony dá dinheiro para a gente fazer. A gente não tem nenhuma obrigação de comprar nada. A gente compra o que a gente quer, o que a gente acredita.
Leia a coluna completa aqui.
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.