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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

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Campo de Marte pode ter destino selado nos próximos dias

Termos do convênio entre Ministério da Infraestrutura e governo de SP estão prontos

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São Paulo

O destino do aeroporto Campo de Marte pode ser selado nos próximos dias. Estão prontos os termos do convênio que o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, deve assinar com o governador João Doria para transferir a exploração do espaço para o Estado de São Paulo.

Após a assinatura, o governo paulista terá três meses para apresentar os estudos de alternativas para atender a aviação regional na região metropolitana de São Paulo.

Rota de voo As opções cogitadas para uma nova solução de aeroporto, por ora, são Jundiaí e a região de Sorocaba, mas pode haver outros endereços nos planos.

Outro lado Procurados, o ministério da Infraestrutura, o governo do Estado de São Paulo e o Daesp (Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo) não se manifestaram.

Geração saúde Enquanto cresce o cerco ao fumo em locais de eventos esportivos, as autuações pela lei antifumo também avançam. Elas se aceleraram no primeiro semestre, segundo dados da secretaria estadual da Saúde obtidos via Lei de Acesso à Informação. 

Antifumo Foram 263 autuações, o equivalente a 65% de todo o volume de 2018. Já é um número próximo ao registrado nos 12 meses de 2016 (269) e 2017 (298).

Praças Entre as cidades com o maior número de autuações estão São Paulo, com 89, e Santos —o município teve apenas duas autuações registradas no ano passado inteiro e, nos primeiros seis meses de 2019, já soma 40 notificações.

Cerco Na semana passada, comissão do Senado aprovou projeto que proíbe fumo em eventos esportivos, ampliando a lista de ambientes coletivos onde já havia o impedimento, como repartições públicas, hospitais, postos de saúde, salas de aula, bibliotecas, recintos de trabalho coletivo, teatro e cinema.

Treino diário Capitalizada desde 2015 pelo fundo de investimentos H.I.G., a rede de academias de baixo custo Selfit, que se estabeleceu no Norte e no Nordeste, chega a São Paulo com 14 unidades até o fim do mês. Com a expansão, alcança 57 unidades, e a meta é chegar a 70 até dezembro.

Um brinde O dinamarquês Heini Zachariassen, fundador do aplicativo de vinhos Vivino, estará no Gramado Summit, evento de inovação que acontece em Gramado (RS), a partir de 31 de julho, e deve receber 4 mil pessoas ao dia.

Noronhe-se O setor de turismo resiste à ideia de uma revisão nas taxas cobradas no Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha —um dos motivos para o “quase inexistente turismo no Brasil”, conforme disse o presidente Jair Bolsonaro em suas redes. 

Troco Segundo as empresas, os valores cobrados (R$ 106 para brasileiros e R$ 212 para estrangeiros) são ínfimos no orçamento de quem já opta pelo destino, cujos pacotes se equiparam ao de uma viagem internacional a Cancún.

Para poucos Apesar de a revisão de taxas ter um apelo de democratização, reduzi-las só faria diferença para destinos muito populares e mais baratos, dizem agentes de viagem. Na ponta do lápis: um pacote de sete noites da CVC, por exemplo, sai por R$ 5,5 mil. 

Movimento “Faz sentido cobrar ao considerar a tendência de excesso de turistas. Moradores de Veneza estão amaldiçoando isso, Barcelona tomou medidas para contê-lo e Lisboa fala em regulamentar aluguéis”, diz Orlando de Souza, do Fohb (fórum de operadores hoteleiros).

Avião Já Manoel Linhares, da Abih (Associação Brasileira da Indústria de Hotéis), diz que é a favor da redução da cobrança, mas culpa o setor aéreo pelo alto custo da viagem. “Estamos vivendo como nos anos 1970, com três companhias aéreas operando.” 

Mantém, tá ok? Aldo Leone Filho, da Agaxtur, afirma que a cobrança é natural e não é vista como um fator capaz de afastar turistas. Ele cita exemplos como o arquipélago de Galápagos, que promove cobrança semelhante. “É comum a cobrança de taxa de conservação em lugares onde a presença de turismo de massa é sensível”, diz Leone.

Via terceiro As reservas de quartos por meio de intermediários, como agências online, já são quase metade de todo o movimento de hotéis no Brasil, segundo o Fohb. Representam 45% —em 2015 eram 28%. Só sites como Booking, Decolar e Expedia são responsáveis por 21% das diárias.

com Igor Utsumi e Paula Soprana 

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