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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

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Caminhoneiros reagem à tabela de frete e planejam ato para segunda

Líderes criticam composição do preço final de nova tabela divulgada pela ANTT

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São Paulo

Após resolução da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) com nova tabela de preços mínimos do frete rodoviário, divulgada nesta quinta-feira (18), caminhoneiros começam a se organizar para uma possível paralisação na segunda-feira (22).

Em grupos de WhatsApp criados somente para o protesto, reclamam que era para o "frete ser mínimo, não minúsculo". Também fazem críticas às promessas do governo.

Desde o início da tarde, mais de 20 grupos foram criados com a intenção de mobilizar a categoria.

Lideranças mais políticas, como Wanderlei Alvez, o Dedeco, um dos organizadores da intensa paralisação de 2018, aguardam posição do ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, para tomar uma posição.

"Conversei com o ministro. Ele garantiu que vai ter reunião com a Esalq e com a ANTT, dizendo que é para colocar o lucro na tabela. Se não colocar o lucro, nós não conseguimos sobreviver. Pelo custo, não vamos trabalhar", afirma Dedeco.

Tarcísio de Freitas foi visto como bom negociador pela categoria durante o debate sobre a tabela no último ano. A reclamação dos caminhoneiros é que o estudo da Esalq levou em conta os custos totais do frete, mas não incluiu a remuneração dos motoristas. 

O ministério diz que prepara reunião com ANTT e Esalq. ​Procurada, a Esalq ainda não respondeu à reportagem.

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