A impressão que ficou entre executivos da construção civil e da habitação é que o ministério da Economia foi obrigado a acelerar os planos de liberar contas ativas do FGTS porque a comunicação falhou. Dizem ter ouvido de integrantes do governo que, até esta terça (16), cálculos e diretrizes não estavam prontos.
O setor imobiliário é o inimigo número um de qualquer retirada de recursos do fundo, utilizados para financiar projetos do programa MCMV (Minha Casa, Minha Vida).
Há empresas que já se preparam para a vida sem FGTS. A partir do ano que vem, a Trisul planeja lançar imóveis um pouco mais caros que os do MCMV. Dois deles, nos bairros da Barra Funda e do Sacomã, em São Paulo, devem vir nesse modelo, diz o presidente Jorge Cury.
“A ideia é ficar no degrau logo acima do MCMV, em que financiamentos usam recursos da poupança e ficam longe da insegurança frequente do FGTS”, diz ele.
Prosa
“Há quem diga no nosso setor que o Posto Ipiranga do governo é o FGTS. Faltou dinheiro, pega lá do FGTS
Jorge Cury Neto
presidente da Trisul
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