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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

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Previsto para outubro, leilão de espaço para construir na Faria Lima deve vender tudo à vista

Prefeitura espera arrecadar R$ 1 bilhão com a venda de Cepacs

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São Paulo

O mercado imobiliário está tão aquecido na Faria Lima, uma das regiões mais valorizadas da capital paulista, que a prefeitura espera vender à vista R$ 1 bilhão em títulos que permitem investimentos na área. O leilão de Cepacs --recurso que permite às incorporadoras construir acima do limite do terreno-- está sendo preparado para outubro com a possibilidade de parcelamento em até dez vezes, mas a expectativa é que a alta demanda faça os compradores levarem tudo à vista.

Garantido A lei estabelece ao comprador a obrigação de contratar uma carta fiança bancária nas operações do tipo, um seguro para cobrir eventual inadimplência. Para a operação da Faria Lima, a determinação ainda é válida, mas a prefeitura quer tirar a obrigatoriedade nos próximos leilões de outros bairros menos atraentes ao mercado.

Um a menos A avaliação é que a imposição não gera recurso adicional para o município e só encarece a operação para o comprador privado. Nos próximos leilões de Cepacs em São Paulo, o mecanismo da fiança bancária pode desaparecer.

Como fica Só será possível iniciar a construção após a quitação do Cepac, ou seja, se o comprador parcelar em dez vezes, mas conseguir o alvará para começar a obra em três meses, terá de quitar o título.

Cancelado Pelos planos da prefeitura, em caso de inadimplência, ela apenas cancelaria a emissão dos títulos.

Tenha modos O comércio internacional ainda não esqueceu a deselegância das falas de Bolsonaro e Paulo Guedes, que neste mês ofenderam a primeira-dama francesa Brigitte Macron. O WIT (Women Inside Trade) resolveu agora enviar sua reprimenda.

Isso é feio O grupo, que reúne 250 mulheres empresárias, acadêmicas e do setor público, atuantes no comércio internacional de 12 países, assinou neste domingo (15) um artigo dizendo que a igualdade de gênero é uma questão econômica, e o machismo restringe o desenvolvimento.

Desperdício No texto, citam dados da OCDE, segundo os quais as desigualdades de gênero provocam, em média, perda de 15% de renda dos países. Elas parabenizam Guedes por seu pedido de desculpas. É o primeiro passo, dizem.

Mulher de palavra A carta do WIT também aproveita para lembrar o ministro que, no G20, o Brasil se comprometeu a reduzir em 25% a diferença de ganhos de homens e mulheres no mercado até 2025.

Fogo Após a alta no preço do petróleo provocada pelos atentados na Arábia Saudita neste sábado (14), líderes de caminhoneiros já se conformaram que virá um repasse ao preço do diesel. A má notícia vem logo quando achavam que suas condições iriam melhorar graças a um acordo com o governo sobre frete.

Alerta Os ataques preocupam também o mercado de drones, diz Emerson Granemann, criador da feira DroneShow. Crimes com o equipamento geram desconfiança em quem não está acostumado com a tecnologia.

Multiuso No Brasil, o uso indevido de drones é associado a entrega de armas em presídios ou fechamento de aeroportos, segundo ele. Por outro lado, servem para monitorar plantações e obras.

Golias Segundo o jornal The New York Times, os drones usados para atacar a Arábia Saudita custam cerca de R$ 61 mil ou menos. O país gastou R$ 276,2 bilhões em 2018 em equipamentos militares.

Tribos Na tentativa de diversificar seu público para estimular a bilheteria enquanto enfrenta a recuperação judicial, o Hopi Hari vai lançar um evento musical em novembro, o Rock’n Hari, com shows de várias bandas. Neste final de semana, o parque quer atrair outra tribo, a dos ciclistas, com passeios de bicicleta. Torcida Quase 60% dos pequenos empresários do varejo estão otimistas com as medidas do governo para a economia, segundo pesquisa da CNDL, do SPC Brasil e Sebrae. Outros 16% estão pessimistas.

Com Filipe Oliveira e Mariana Grazini

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