Família vende tudo O esforço para vender imóveis da União, um mantra repetido pelo secretário de desestatização Salim Mattar desde o começo do ano, vai começar. O governo quer lançar neste mês um edital para se desfazer de 42 imóveis, na tentativa de arrecadar até R$ 480 milhões. Entre eles está a casa que foi oferecida a Paulo Guedes em Brasília mas o ministro rejeitou. Também há propriedades em Alagoas, São Paulo, Pernambuco, Paraná, Rio Grande do Sul, Minas, Goiás e Bahia.
Vende-se O portfólio tem terrenos, casas, apartamentos, prédios e salas comerciais.
Tenta de novo Não é a primeira vez que a gestão atual lança edital para vender bens da União. Uma tentativa discreta foi feita em agosto, com três imóveis, mas só um foi vendido, por R$ 18 milhões. Um dos que sobraram, em Barueri, volta no novo edital.
Agora vai No governo, os envolvidos na iniciativa dizem que o primeiro edital foi apenas um teste para sentir a temperatura do mercado e que a expectativa para a próxima rodada é maior.
Patrimônio A União tem mais de 750 mil imóveis com valor contábil acima de R$ 1 trilhão. O desejo do governo é arrecadar R$ 36 bilhões até 2022 com a venda de 3.800 imóveis.
Infância Depois que o YouTube anunciou que vai cortar receita dos canais direcionados a crianças a partir de 2020, uma alternativa de Luccas Neto, celebridade do público infantil, será vender brinquedo. Em agosto, bonecos do youtuber foram os mais vendidos no país, segundo o instituto de pesquisa NPD Group.
Risco O irmão de Lucas, Felipe Neto, também celebridade da internet, foi às redes afastar rumores de que a medida do YouTube compromete as finanças da família: “A maior bomba não foi para o Luccas Neto, pois ele está cercado por uma gigantesca estrutura de receita. Quem mais será ferido são os canais de criança comandados pelos pais”, tuitou.
Cadeira O pedido de licença de André Laloni da direção de investimentos, mercado de capitais e crédito indireto do BNDES nesta sexta-feira (11) foi comemorado na área.
Currículo As decisões do executivo, que fez carreira em instituições como UBS, Barclays e Goldman Sachs, não vinham agradando os colegas desde que ele chegou ao BNDES, em setembro. Mas a gota d’água foi o afastamento da superintendente Luciana Tito, que desencadeou protestos de funcionários para questionar a nova governança.
Disparo em massa Depois que o Banco Central deu, nesta sexta (11), o último aval para o cadastro positivo, os quatro birôs de crédito do país agora se preparam para avisar 130 milhões de consumidores que seus dados bancários serão usados para compor as notas de crédito. A mensagem será feita em conjunto.
Selo Foram escolhidas vias mais baratas, como SMS ou e-mail. Mas quando não localizarem o consumidor, vai pelo correio. O investimento é alto, diz Leila Martins, da Serasa.
Ringue Murilo Portugal, presidente da Febraban (Federação Brasileira de Bancos), vê no cadastro positivo um cenário de competição mais acirrada com as fintechs e as empresas do mercado de crédito.
Juro baixo O presidente da entidade dos bancos se mostra otimista. Ele afirma que a concorrência vai estimular a produtividade das instituições e projeta queda na taxa de juros dos bancos com aumento na aprovação de crédito, mas só a médio prazo.
Prosa
"Os bancos são irmãos siameses da economia. Se uma grande varejista conseguir dar melhor crédito, vai ser bom para as instituições financeiras que trabalham com ela."
Murilo Portugal, presidente da Febraban
Com Filipe Oliveira e Mariana Grazini
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