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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

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Oscar Freire volta a ser rua comercial mais cara do Brasil

Via foi superada em 2018 pela Garcia DÁvila, do Rio

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Um luxo Um dos destinos de compras mais famosos do país, a rua Oscar Freire, que  concentra grandes marcas do varejo brasileiro e estrangeiro, voltou a liderar o ranking de vias comerciais mais caras do Brasil, de acordo com novo estudo da empresa de serviços imobiliários corporativos Cushman & Wakefield, que será divulgado nos próximos dias. O tradicional endereço de consumo de luxo paulistano havia perdido o posto no ano passado para a rua Garcia D’Ávila, no Rio de Janeiro.

Sacola vazia Segundo a Cushman, o cenário político e econômico ainda impacta o comércio, com incerteza nas lojas físicas no primeiro semestre. O clima levou varejistas a pressionarem os donos de imóveis por revisão dos contratos, aliando redução dos aluguéis mínimos com receita variável conforme as vendas da loja.   

Inflacionado O valor de locação da Oscar Freire, porém, registra alta acima da inflação e há sinais de melhora nas principais ruas de luxo, com ocupação de marcas internacionais, segundo a pesquisa. Enquanto a Oscar Freire tem aluguéis de US$ 62,34 por m² por mês, a Garcia D’Ávila ficou com US$ 56,11.

Vizinhança diferenciada No entorno da Oscar Freire, na região dos Jardins, a rua Haddock Lobo registrou aluguel de US$ 48,05 por m² por mês e a alameda Lorena, US$ 42,86.

Lamber vitrine No mundo, Causeway Bay, em Hong Kong, lidera com US$ 2.462,25 por m² por mês, superando a Quinta Avenida, em Nova York, com US$ 2.018,23 e a New Bond Street, de Londres (US$ 1.537,45). A francesa Champs-Élysées aparece em quarto lugar no ranking da Cushman. 

Doce lar O preço médio do aluguel residencial em São Paulo também está em alta. Segundo pesquisa do Secovi-SP, subiu 5,16% no acumulado de 12 meses de outubro. O aumento supera em 64% o avanço do IGP-M, índice usado para reajustes no setor, que foi de 3,15% no período.

A grama do vizinho A brasileira World Sports vai fazer o gramado do jogo da liga de futebol americano desta segunda (18) em que os Chiefs desafiam o Los Angeles Chargers. A partida acontece no estádio Azteca, na Cidade do México.

É mais verde A NFL faria jogo no local em novembro de 2018, mas teve de transferir a partida para Los Angeles por causa das condições ruins do gramado, danificado por chuvas, futebol e shows. Para o trabalho, a World Sports começou a se preparar em junho, alugando fazenda na região.

Mesma história De novo, o governo colocou em vigor a tabela do frete, suspensa desde julho. A resolução, publicada na terça-feira (12), agitou os grupos de WhatsApp formados por caminhoneiros.

Barril de pólvora Entre mensagens de motoristas que afirmam  se sentirem traídos, o líder Marconi França enviou áudios aos colegas dizendo que foram tratados como trouxas e que o governo só tinha suspendido a tabela para ganhar tempo. O caminhoneiro já fala em greve neste ano.

Tartaruga marinha A CVC citou as manchas de óleo no Nordeste em sua divulgação de resultados do terceiro trimestre, mas o vazamento, na prática, não teve impacto no período, afirma a empresa. Sinais da poluição apareceram em 30 de agosto, mas a tragédia levou tempo para chegar ao conhecimento público. 

Praia limpa A empresa vê 2019 como desafiador. Arcou com reembarques e reembolsos dos clientes que perderam viagens agendadas com a Avianca, mas diz estar elevando investimentos em tecnologia, fazendo gestão austera de gastos e de capital de giro.

Bolsa A nova área do Banco ABC Brasil para assessorar empresas em abertura de capital vai focar clientes de médio porte, com receita superior a R$ 250 milhões ao ano.

Hábito A maioria das empresas na Bolsa (56%) não é transparente em suas regras de distribuição de dividendos, segundo pesquisa da KPMG. Cerca de 45% não tem um plano de sucessão aprovado pelo conselho, diz a consultoria. 

Com Filipe Oliveira e Mariana Grazini

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