Em movimento Em uma das áreas mais impactadas pelo avanço da crise do coronavírus, o entretenimento, José Victor Oliva, dono da Holding Clube, que tem agências como Banco de Eventos, Samba e outras, afirma que não está na hora de baixar a cabeça. Quando a pandemia chegou ao Brasil, o setor teve de adiar shows e cancelar eventos, mas o empresário diz que não vai demitir ninguém. “É um momento de solidariedade. Todos nós temos que ter essa consciência”, afirma Oliva.
Paciência Oliva, que nos anos 1980 e 1990 ficou conhecido como o "rei da noite" por casas como Gallery, Banana Café e Resumo da Ópera, estima que essa crise ainda vai demorar entre um mês e um mês e meio. Ele diz acreditar que os empresários têm condições de suportar sem ter que impor sacrifícios ou demissões.
Desemprego Ele se adaptou à quarentena fazendo reuniões virtuais ou presenciais com poucas pessoas. “Quero atravessar essa crise sem ter que demitir nenhum dos meus 280 colaboradores”, diz ele.
Tendência Para Oliva, o desafio agora é pensar soluções criativas. Chamou sua atenção a onda de ações solidárias anunciadas por muitas empresas nos últimos quinze dias. “A crise despertou um sentimento de solidariedade nas pessoas. Será um aprendizado”, diz.
Enfermaria Sobre as declarações e a postura de Bolsonaro na condução da doença no Brasil, Oliva diz que elogia ou reprova o presidente, conforme ele acerte ou erre, inclusive publicamente nas redes sociais. O empresário criticou o pronunciamento do presidente na terça (24), mas concordou com a ideia de isolar só os grupos de risco.
Prosa
"Aprendi com meu amigo piloto Ayrton Senna que quando acontece um acidente, é o momento
de acelerar"
José Victor Oliva
dono da Holding Clube
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