Sem brincadeira Após a alta do dólar e o coronavírus, o empresário Carlos Tilkian, da fabricante de brinquedos Estrela, diz ter expectativa de que o fechamento do primeiro trimestre registre crescimento ante o mesmo período de 2019. “Nossos concorrentes, que têm mais de 50% de participação de mercado, são os importados. Independentemente de atraso [pelo coronavírus], quando esse produto vier, chegará mais caro, o que dá oportunidade às empresas nacionais de ganhar competitividade.”
Bola O empresário afirma que, mesmo na hipótese de pior cenário, em que pudesse haver queda de consumo de brinquedos, a produção no Brasil se destacaria em termos de abastecimento e custo.
Boneca “Percebemos alguns clientes já aumentando pedidos, preocupados com possível falta ou atraso no recebimento de importados. Isto abre uma possibilidade de, se efetivamente acontecer, gerar mais emprego, aumentar a produção aqui no Brasil”, diz.
Jogo Segundo Tilkian, como o setor de brinquedos é altamente sazonal, em caso de maior demanda pelo desabastecimento de importados, a indústria nacional teria capacidade de reação rápida.
Natal Tilkian, que se diz sempre otimista porque atua em um setor que acredita em Papai Noel, afirma ter esperança de que o estrago da doença no Brasil seja menor do que na Europa e na China porque aqui ela chegou mais tarde e pegou o país consciente.
Ação Ele relativiza o baque na Bolsa. “Na quinta (12), por exemplo, não teve uma notícia para justificar aquela queda brutal. Talvez a insegurança esteja mais no que pode acontecer com o Orçamento”, diz.
Prosa
"A instabilidade gerada pela relação entre os poderes talvez tenha um impacto maior na economia do que o coronavírus"
Carlos Tilkian
presidente da Estrela
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