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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

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Descrição de chapéu Coronavírus

Agência reguladora de energia em SP diz que está monitorando ações de medição na pandemia

Enel SP afirma que vai compensar eventuais cobranças a mais em comércios que estão fechados pela quarentena

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A Arsesp (agência reguladora de energia no estado de São Paulo) diz que está fazendo monitoramentos quinzenais das ações das distribuidoras durante a pandemia, em conjunto com a Aneel (agência nacional), responsável pela regulação.

Depois que o coronavírus chegou ao Brasil, em março, a Aneel publicou uma resolução estabelecendo que as distribuidoras podem fazer a leitura do consumo de energia pela média dos últimos 12 meses. Foi uma forma de tentar reduzir o número de profissionais que fazem as leituras presenciais nas ruas, contribuindo para o distanciamento social.

O modelo gerou preocupação de comerciantes que estão fechados mas continuam sendo cobrados pela média do consumo de energia anterior à quarentena, enquanto seus estabelecimentos estavam em pleno funcionamento, mas a Enel SP diz que vai compensar a cobrança, conforme a coluna Painel S.A. informou na quarta (27).

Nos casos em que a leitura presencial não está sendo feita, a conta de energia tem sido emitida pela média do consumo dos últimos 12 meses, mas o consumidor pode entrar no sistema de autoleitura, em que ele próprio mede seu consumo do mês e repassa o dado à distribuidora. Para fazer essa autoleitura, ele precisa fotografar os números no medidor.​ Segundo a Enel SP, do total de clientes da distribuidora, em junho, cerca de 200 mil consumidores comerciais serão faturados pela média, caso não façam autoleitura do medidor. ​

Os grandes clientes, como as indústrias, têm um sistema de leitura do medidor de energia, que funciona normalmente mesmo na quarentena, sem a necessidade de um trabalhador para medir no local.

A empresa afirma que aproximadamente metade de seus clientes terão a medição feita normalmente em junho. Já a autoleitura, que está disponível a quem não está recebendo a medição presencial, alcançou 500 mil clientes da distribuidora em maio. A empresa tem 7,2 milhões de clientes, incluindo grandes indústrias, clientes que estão na leitura presencial, na autoleitura ou na média dos 12 meses.

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