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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

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Cade pede que Tim, Vivo e Claro antecipem intenção de comprar Oi

Com pouca chance de negócio ser liberado, análise pouparia tempo

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São Paulo

O Cade tem incentivado o consórcio formado entre a Vivo, a Claro e a Tim, que se uniu para tentar comprar a operação de telefonia móvel da Oi, para que o trio faça uma pré-notificação de suas intenções ao órgão.

Lembrando que a ideia de uma aquisição da Oi pelas três grandes do setor não agrada muita gente dentro do Cade, a iniciativa seria útil para permitir que o órgão estude o caso a fundo logo de uma vez.

Se realmente não for possível liberar a compra, a proposta do consórcio já sairia do horizonte, abreviando meses de sofrimento para a Oi, que em 2016 pediu recuperação judicial com dívidas de R$ 65 bilhões.

Uma eventual tentativa de aquisição pelo trio Vivo, Claro e Tim levaria de oito meses a um ano para ser analisada, segundo estimativas de especialistas em concentração de mercado. Mas a análise de uma transação com uma nova entrante, como a Highline, poderia sair em duas semanas.

Essa segunda-feira (3) amanheceu com notícias desencontradas sobre os rumos do caso. Na semana passada, o trio formalizou uma nova proposta de R$ 16,5 bilhões.

Deve sair em breve a definição do "stalking horse", ou seja, quem terá direito de preferência no leilão. Como a Oi está em recuperação judicial, a oferta tem de ser feita em leilão, que deve acontecer em janeiro.

Com Filipe Oliveira e Mariana Grazini

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