Depois de pedir explicações ao Hospital Albert Einstein na semana passada pelo defeito no reagente que provocou resultados falsos em 26 testes de coronavírus aplicados no time do Red Bull Bragantino, o Procon-SP vai agora abrir um processo de fiscalização do caso.
Além iniciar a fiscalização específica para a questão do Bragantino, o órgão vai pedir mais informações ao Einstein sobre os exames do Goiás, que teve uma partida com o São Paulo suspensa neste domingo (9) depois que os testes para atletas do time realizados em um laboratório terceirizado pelo hospital tiveram problema com a coleta das amostras.
Segundo Fernando Capez, secretário de defesa do consumidor de SP, aos primeiros questionamentos enviados na semana passada, o hospital respondeu que foram feitos mais de 3.558 testes em julho, 182 com inconsistências e 80 precisaram ter retificação dos laudos apresentados.
"No primeiro caso foi o reagente. Agora, neste novo caso, o Procon quer saber em que consistiu a falha na coleta das amostras e qual é o critério usado pelo Einstein para selecionar os laboratórios parceiros", afirma Capez.
Segundo o secretário, a preocupação do Procon é com o consumidor que faz os exames para detectar Covid-19 e também com quem paga para assistir o jogo no pay per view e teve o espetáculo cancelado.
Procurado pela coluna, o Einstein afirma que respondeu ao Procon dentro do prazo estabelecido e, desde então, não houve nenhuma novidade referente à questão.
com Filipe Oliveira e Mariana Grazini
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