Os aplicativos de entrega tiveram um revés na Espanha nesta quarta-feira (23). No julgamento de um caso de um ex-entregador da Glovo, empresa que já operou no Brasil, a suprema corte espanhola afirmou que os profissionais que realizam os serviços são falsos autônomos e deveriam ser tratados como assalariados.
Na decisão, os juízes apontaram que a empresa controla o aplicativo necessário para conectar entregador e o comércio local, portanto, ela é dona dos principais ativos para a realização do serviço. Também disseram que a empresa não é uma mera intermediadora, porque define as condições para que a entrega aconteça. O governo local deverá propor uma regulamentação para o setor em breve.
Com Filipe Oliveira e Mariana Grazini
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