A notícia do atraso na autorização da Anvisa para a importação da matéria-prima da Sinovac foi entendida no setor farmacêutico nesta sexta-feira (23) como um problema que deve ter sido gerado por motivos políticos ou especificamente ligados à vacina, porque o fornecimento de insumos de medicamentos importados em geral está normal. A grande dor de cabeça do setor hoje é com a escassez no mercado de papel e papelão usados na fabricação de embalagens e bulas.
Presidentes de fabricantes de medicamentos afirmam que a falta do papel e do papelão, fornecidos pela indústria nacional, já começou a elevar os preços.
"Já estamos sofrendo muito com o câmbio, que aumentou o preço da matéria-prima importada para o medicamento. Agora vem mais essa pressão sobre os resultados", diz Nelson Mussolini, presidente do Sindusfarma, entidade que reúne o setor.
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