O Carrefour anunciou nesta quarta-feira (25) que vai oferecer qualificação para cem negros e negras ao ano para que os profissionais cheguem a cargos de liderança na empresa. A empresa também promete apoiar instituições de ensino para a formação de jovens negros.
As medidas foram propostas por um comitê para reformular a política de inclusão e diversidade da empresa. O grupo conta com Celso Athayde (coordenador geral Central Única das Favelas), Rachel Maia (executiva), Silvio Almeida (advogado e colunista da Folha), Adriana Barbosa (Feira Preta), Ricardo Sales, (consultoria Mais Diversidade), Renato Meirelles (Instituto Locomotiva), Anna Karla da Silva Pereira, (cofundadora do movimento Frente Favela Brasil), Mariana Ferreira dos Santos (advogada), e Maurício Pestana (escritor).
O Carrefour também anunciou a contratação da empresa ICTS Brasil para reformular o modelo de contratação de seguranças para suas lojas e prometeu investir em treinamento na área. Além disso, disse que vai exigir que fornecedores do setor de segurança passem por processos de educação organizados por entidades do movimento negro.
As medidas foram apresentadas como resposta à onda de indignação causada pela morte de Beto Freitas, espancado e asfixiado por seguranças de uma loja do supermercado em Porto Alegre, na quinta (19).
Ricardo Balthazar (interino), com Filipe Oliveira e Mariana Grazini
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