No Natal deste ano de pandemia, a indústria estima que as vendas de peru e chester serão mais altas porque as celebrações devem ser pulverizadas em reuniões menores, com poucos convidados. Diante do cenário ainda desconhecido, Lorival Luz, presidente da BRF, dona da Sadia e da Perdigão, faz um alerta sobre a logística. “Se todo mundo resolver comprar no dia 24, o supermercado vai ter estoque, mas vai querer mais. E não vai dar tempo de deslocar toda a cadeia”, diz.
Para o presidente da BRF, a preocupação sobre a antecipação da compra da ceia vale para o varejista e para o consumidor. E o fenômeno deve ser potencializado no Réveillon.
Sem os eventos públicos da virada na avenida Paulista, em Copacabana e em outras festas pelo país, o consumo em casa deve ser muito maior do que em anos normais, estima o executivo. Segundo Luz, a demanda durante o Círio de Nazaré sem multidão nas ruas, em outubro, já deu a amostra disso.
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com Filipe Oliveira e Mariana Grazini
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