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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

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Depois do afundamento de solo em Maceió, Braskem é investigada por óleo vazado

Empresa diz que evento foi pequeno e atingiu lagoa em procedimento de rotina em 2020

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São Paulo

O Ministério Público Federal está investigando o lançamento de salmoura com óleo no solo pela Braskem, em uma área de preservação no bairro do Mutange, em Maceió, no ano passado.

Segundo o órgão, o laudo do Instituto do Meio Ambiente de Alagoas aponta que o vazamento aconteceu em março de 2020, atingindo a Lagoa Mundaú e o mangue, e segue em fase de investigação.

Foi pedida a instauração de um inquérito policial.

Ministério Público Federal está investigando o lançamento de salmoura com óleo no solo pela Braskem - Divulgação

Procurada pelo Painel S.A., a Braskem afirma que se trata de um evento pontual, ocorrido por uma falha operacional. Sobre o volume de produto derramado, a empresa quantifica como pequeno.

"Houve pequeno vazamento de salmoura com traços de óleo que atingiu a margem da lagoa Mundaú durante procedimento de rotina. Os trabalhos foram interrompidos imediatamente, o Instituto do Meio Ambiente de Alagoas foi notificado formalmente logo após o ocorrido e acompanhou o processo de recolhimento do produto", diz a empresa em nota.

A companhia afirma também que as ações emergenciais foram imediatamente adotadas e que fez a destinação ambientalmente adequada do material recolhido, não havendo risco socioambiental.

"A empresa está em permanente diálogo com o Ministério Público Federal e com o IMA e continuará prestando todas as informações solicitadas", diz no comunicado.

O histórico recente da Braskem nessa região de suas atividades é delicado. No ano passado, a empresa teve de fechar acordo para a reparação das famílias que foram vítimas do episódio de afundamento e rachaduras no solo.

com Mariana Grazini e Andressa Motter

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