O conselho superior de economia criativa da Fiesp, que realizou nesta semana sua primeira reunião sob o comando do apresentador Luciano Huck e tem nomes como KondZilla e Antonio Fagundes, deve receber novos membros para atrair mais diversidade, segundo Preto Zezé, presidente da Cufa (Central Única das Favelas), que também faz parte do colegiado.
"Juntou o Preto Zezé, da Cufa, e o Fábio Coelho, do Google. Juntou o KondZilla [produtor artístico] e o Alexandre Birman, da Arezzo. Juntou a Adriana Barbosa [Feira Preta] com a Elisabetta Zenatti, da Netflix. Ficou um ambiente potente do ponto de vista de competências diferenciadas", diz.
Entre os membros do grupo montado pelo apresentador na nova gestão da Fiesp também estão Paulo Hartung (ex-governador do Espírito Santo) e Elizabeth Machado (Museu de Arte Moderna de São Paulo), que são vice-presidentes do conselho.
"Geralmente, esses conselhos são formados por pessoas alinhadas politicamente, que têm uma identificação de campo. Aí, não. São pessoas diversas e com uma agenda comum, que é trabalhar a economia criativa", diz Preto Zezé.
Segundo ele, outros nomes dos meios acadêmico, LGBTQI+ e de games devem ser chamados para integrar a equipe, que discute a expansão do alcance do Sesi.
A nova formação do conselho foi indicada depois da entrada de Josué Gomes da Silva, que substituiu Paulo Skaf na presidência da Fiesp neste ano. Ele trocou quase todos os conselhos superiores levando nomes como o ex-presidente Michel Temer e Luciano Coutinho, ex-presidente do BNDES. Entre outras mudanças que Josué levou para a entidade, adotou tom mais crítico ao governo Bolsonaro.
Após o encontro, Huck afirmou nas redes sociais que gosta de pontes e conexões improváveis.
Joana Cunha com Andressa Motter
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