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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

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Descrição de chapéu Banco Central

Gleisi Hoffmann diz que celeuma sobre reforma trabalhista é fumaça

Para presidente do PT, revogar ou revisar são verbos equivalentes

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São Paulo

Emissários de Lula que têm conversado com o mercado dizem acreditar que o diálogo da campanha petista com o setor privado deve ficar mais fluido nas próximas semanas. Na avaliação deles, alguns dos obstáculos começaram a ser superados.

O ruído em torno da proposta de revogação da reforma trabalhista já é visto internamente como águas passadas. Neste domingo, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, publicou em rede social que "essa celeuma em relação a reforma trabalhista é fumaça".

Depois da polêmica que o partido deixou no ar por mais de um mês e chegou a entrar no documento com as diretrizes para o programa de governo de Lula, a presidente do PT escreveu neste domingo (12) que "revogar ou revisar são verbos equivalentes" e que "para rever uma legislação, ao final, tem de revogar as disposições em contrário".

Imagem mostra Gleisi Hoffmann segurando um microfone enquanto discursa
Gleisi Hoffman, presidente do PT, durante evento com Geraldo Alckmin em março - Adriano Machado - 23.mar.2022/Reuters

Ainda nas palavras dela, o verbo é o que menos interessa. "Precisamos consertar o que deu errado com a dita reforma trabalhista e ter uma legislação que dê conta do novo mundo do trabalho, garantindo direitos aos trabalhadores e a iniciativa de empresários para gerar emprego", escreveu.

Outro assunto que gerava apreensão no empresariado, a ideia de que a independência do Banco Central poderia ser ameaçada também é considerado como um ponto de tensão desfeito.

O próximo passo, avaliam, deve ser a discussão em torno da regra para a questão fiscal.

Joana Cunha com Paulo Ricardo Martins e Gilmara Santos

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