Depois da Barbie trans da Mattel, que desencadeou um requerimento de audiência pública para debater "implicações psicossociais em crianças", a indústria nacional também deve avançar rumo à diversidade nos brinquedos.
Segundo Synesio Batista, presidente da Abrinq, a próxima feira anual do setor, em 2023, certamente terá mais variedade.
"No mundo do brinquedo, a gente acompanha a tendência dos pais e das crianças. Isso está crescendo, e estamos acompanhando", afirma.
Segundo ele, uma parte significativa do setor no Brasil está debruçada sobre pesquisas para o desenvolvimento dos produtos mais diversos, mas ele ressalva que considerou atabalhoado o modelo adotado pela Mattel no caso da Barbie Laverne Cox.
O requerimento para o debate sobre a boneca, que foi apresentado pelo bolsonarista Otoni de Paula (MDB-RJ) e subscrito pelo deputado Pastor Sargento Isidório (Avante-BA), propõe que seja convidado para a audiência pública o presidente da Mattel no Brasil.
Joana Cunha com Paulo Ricardo Martins e Gilmara Santos
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