A promessa de recriar o Ministério da Indústria, que Bolsonaro voltou a exaltar nesta terça-feira (20), é vista como uma tentativa do presidente de agradar o setor em véspera de eleição, mas não é uma demanda de consenso dos industriais.
Na opinião de um representante empresarial que costuma ir aos encontros de Paulo Guedes com o grupo de 12 setores chamado de Coalizão Indústria, não há vantagem em voltar a ser como antes, já que o modelo antigo não impediu a desindustrialização.
O desmembramento da pasta significa, na prática, perda de poder para Guedes, e deve sofrer resistência do ministro em um eventual segundo mandato.
Joana Cunha com Paulo Ricardo Martins e Diego Felix
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