O Ministro da Economia, Paulo Guedes, sai em férias na próxima segunda-feira e não volta. Seu afastamento deverá ser publicado no Diário Oficial da União desta sexta (16). O comando da pasta segue com Marcelo Guaranys, o número dois.
Guedes receberá pagamento pelos 15 dias de descanso que não serão usufruídos, além das férias acumuladas em anos anteriores.
A partir de janeiro de 2023, quando deixa o cargo, receberá salário (o rendimento líquido mensal é de R$ 31 mil) ao longo de seis meses, período em que permanecerá em quarentena. Após esse período, ele poderá retornar às atividades na iniciativa privada.
Guedes participa, nesta sexta-feira (16), de sua última agenda oficial –ainda não informada.
Ele se colocou à disposição do futuro ministro, Fernando Haddad. O petista disse a Guedes que os trabalhos [na transição] avançam e que "fizeram um pacto de civilização" e que "não vão fazer guerra".
Haddad disse ainda que não é só um professor e se definiu como um "pós-conceituoso". Quis dizer que não tem preconceitos e não olha o pior [das pessoas] e, sim, o melhor.
Julio Wiziack (interino) com Paulo Ricardo Martins e Diego Felix
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