A Amig (que reúne municípios mineradores de Minas Gerais e de outras partes do país) preparou um pedido ao governo pelo fortalecimento da ANM (Agência Nacional de Mineração). A entidade defende que falta aumentar a fiscalização do setor para combater tragédias como a que se passa na Terra Indígena Yanomami.
A associação diz que "tem batido na mesma tecla" e que "essa é a única maneira de colocar um fim às barbáries provocadas pelas operações clandestinas".
Ainda de acordo com a Amig, "a presença dos mineradores ilegais tem sido uma constante, porém, nos últimos quatro anos, a irregularidade encontrou espaço para crescer ainda mais, com o enfraquecimento dos órgãos de apoio aos indígenas e do combate aos crimes ambientais na gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro".
A associação afirma que enviou a Lula e ao ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, no começo de janeiro, uma carta reivindicando algumas medidas para tornar a atividade do setor sustentável. Um dos pedidos é a destinação de 7% da receita da Cfem (Compensação Financeira pela Exploração Mineral) para a agência.
Joana Cunha com Paulo Ricardo Martins e Diego Felix
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