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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

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Enfermeiros voltam a ameaçar greve e dão ultimato sobre piso

Categoria também planeja manifestações em fevereiro para pressionar governo Lula

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São Paulo

Representantes sindicais dos enfermeiros ameaçam entrar em greve a partir do dia 10 de março se o governo Lula não achar, até a data, uma solução para implementar o novo piso da categoria, polêmica que se arrasta desde o fim da gestão Bolsonaro.

Segundo Solange Caetano, da FNE (Federação Nacional dos Enfermeiros), os líderes da categoria já avisaram ao novo governo que vão realizar um ato no próximo dia 14 de fevereiro para fazer pressão.

Esta não é a primeira vez que os enfermeiros ameaçam greve. Em setembro do ano passado, o Fórum Nacional da Enfermagem já falava na possibilidade de uma paralisação. Na ocasião, eles fizeram manifestações pelo país.

No começo deste mês, a categoria voltou a sugerir paralisação, mas o movimento não tomou forma.

Sancionado por Bolsonaro em agosto e suspenso pelo STF no mês seguinte, o novo piso nacional da enfermagem gerou confusão no setor.

A lei não indicou o custeio dos salários, o que provocou reação das entidades patronais contra o piso. O caso está em análise no STF, mas o Congresso promulgou no mês passado uma PEC que destravou fundos públicos para custear os hospitais públicos e redes de atendimento ao SUS.

Protesto de funcionários demitidos por causa da troca da organização social gestora do Hospital Municipal da Brasilândia, na zona norte de São Paulo, em 2022
Protesto de funcionários demitidos por causa da troca da organização social gestora do Hospital Municipal da Brasilândia, na zona norte de São Paulo, em 2022 - Divulgação

Os enfermeiros cobram, agora, a edição de uma medida provisória que defina como o dinheiro chegará aos hospitais e às outras instituições de saúde.

"Para nós, isso só será resolvido na hora que a medida provisória for editada e, posteriormente, encaminhada ao Congresso para ser analisada e votada", afirma Caetano.

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